O dólar comercial iniciou a sessão desta segunda-feira perto da estabilidade, com um viés de queda, buscando correção de excessos do movimento de valorização observado na sexta-feira. Entretanto, o movimento não se sustentou e a moeda americana passou a subir. Perto das 10h10, o dólar à vista avançava 0,92%, a R$ 5,3731, na máxima da sessão até então. O dólar futuro para julho, que caía, inverteu o sinal e avançava 0,34%, a R$ 5,3835.
Já o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas de outros países desenvolvidos, mantinha-se em alta, subindo 0,33%, aos 105,230 pontos.
Ao longo da sessão, os agentes devem ficar atentos tanto ao cenário global quanto a questões e ruídos internos, principalmente em relação à seara fiscal.
No mercado de derivativos, na última sexta-feira, a aposta contra o real voltou a bater a máxima histórica, alcançando o patamar de US$ 74,3 bilhões, segundo dados da B3. Os dados incluem a posição em dólar futuro, dólar mini, swap cambial e cupom cambial (DDI).
A posição é vista como uma aposta contra a valorização do real, ainda que essa leitura não seja totalmente precisa. Isso porque os dados também englobam investimentos em “offshores”, que podem ser feitos por investidores locais, além de parte desse montante ser referente a estratégias de “hedge” (proteção) e não necessariamente uma aposta direcional no desempenho da moeda brasileira.