Todos os cortes de frango são bons para você, mas em vários critérios, o modesto peito leva o prêmio principal. Além de conter nutrientes envolvidos na reparação dos tecidos do corpo, fortalecimento da imunidade e aumento da energia, o peito de frango tem menos gordura saturada do que as coxas, sobrecoxas e asas, tornando-o uma escolha inteligente para pessoas preocupadas com a saúde do coração.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais o peito de frango beneficia seu corpo.
Peito de frango merece espaço na rotina alimentar Foto: bit24/Adobe Stock
É uma das melhores fontes alimentares de proteína
Por caloria, há poucos alimentos integrais mais ricos em proteína do que o peito de frango. “Você teria que consumir suplemento de proteína para obter mais proteína”, diz Dave Bridges, bioquímico e professor associado de ciências nutricionais na Universidade de Michigan.
Não há carboidratos e há pouca gordura no peito de frango, especialmente se você remover a pele, avalia Heidi Silver, diretora do Núcleo de Dieta, Composição Corporal e Metabolismo da Universidade Vanderbilt.
Uma porção de 100 gramas de peito de frango sem osso e sem pele contém cerca de 160 calorias e 32 gramas de proteína. Isso representa quase metade da quantidade diária recomendada para um adulto médio de 84 kg. (Algumas pesquisas sugerem que pessoas que fazem treinamento de força ou resistência regularmente podem se beneficiar ao consumir mais proteína por dia.) Em comparação, uma porção semelhante de salmão do Atlântico de cativeiro contém cerca de 206 calorias e 22 gramas de proteína.
Além de construir músculos, a proteína é essencial para reparar células, produzir anticorpos que combatem doenças e fabricar as enzimas que mantêm os sistemas funcionando. “Todo o corpo é construído a partir de proteína”, resume Heide.
É melhor para o coração
O peito de frango tem um teor muito baixo de gordura saturada — o tipo associado a colesterol alto e outros fatores de risco para doenças cardíacas, informa Bridges. Uma porção de 100 gramas tem apenas um grama. O frango também contém uma dose modesta de ácidos oleico e linoleico, dois tipos de gordura que demonstraram apoiar a saúde do coração, acrescenta.
Simplesmente adicionar mais frango à sua alimentação não vai necessariamente reduzir o risco de doenças cardíacas, pondera Bridges, mas substituir o frango por carnes vermelhas e processadas (como bacon ou salsichas) pode ajudar.
É rico em vitaminas do complexo B
O peito de frango contém mais da metade da quantidade diária recomendada de vitamina B3, também conhecida como niacina, e mais de 70% da quantidade recomendada de vitamina B6.
“Esses nutrientes fazem um monte de coisas diferentes”, informa Heide. Para começar, eles são essenciais para a saúde do cérebro. Sem eles, não conseguiríamos produzir dopamina, serotonina ou melatonina — os químicos que regulam nosso humor, sono, atenção e muito mais. “Precisamos deles para a memória, para o aprendizado, para processar palavras e informações”, ela explica.
As vitaminas do complexo B também são essenciais para a produção de DNA e ajudam a transformar os alimentos em energia, adiciona Lee Murphy, instrutora de nutrição da Universidade do Tennessee, em Knoxville.
Qual é a melhor forma de consumir?
Se for uma opção, Bridges recomenda comprar frango orgânico. Para receber a certificação orgânica, o Departamento de Agricultura dos EUA exige que as granjas deem acesso ao ar livre e espaço para os frangos se movimentarem, além de fornecerem ração orgânica. (No Brasil, essas exigências também são feitas)
Há algumas evidências de que esses tipos de frango contêm um pouco mais de gorduras benéficas e menos saturadas, avalia Bridges.
O peito não é a única parte do frango que vale a pena comer, acrescenta Heide. Cortes de carne escura, como as coxas e sobrecoxas, são mais gordurosos, mas também tendem a ter níveis mais altos de algumas vitaminas e minerais, como a vitamina B12, ferro e zinco.
Para preservar os benefícios do frango para a saúde do coração, Heide recomenda optar por métodos de cozimento com menos gordura, como assar, grelhar, cozinhar em água ou usar uma fritadeira elétrica (air fryer).
Este texto foi originalmente publicado no The New York Times. Ele traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
