BRAIP ads_banner

Mendonça arquiva ações que acusavam Nikolas Ferreira de transfobia

CasaNotícias

Mendonça arquiva ações que acusavam Nikolas Ferreira de transfobia

Equador suspende atividades profissionais por dois dias devido à crise elétrica
Santos x Corinthians: horário e onde assistir ao jogo do Brasileiro Feminino
Santander projeta pausa no ciclo de flexibilização da Selic e vê retomada dos cortes em novembro | Finanças

Continua após publicidade

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça decidiu nesta segunda-feira, 15, arquivar cinco notícias-crime protocoladas no ano passado contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em função de acusações de transfobia durante discurso proferido da tribuna da Câmara no Dia Internacional da Mulher.

No Supremo, o deputado foi acusado por 14 parlamentares e associações representativas da comunidade LGBTQIA+ de promover discurso de ódio ao vestir uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” e que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”.

Para as entidades e parlamentares, a fala do deputado promoveu discurso de ódio por associar uma mulher transexual a “uma ameaça que precisa ser combatida”. Além disso, segundo as entidades, o parlamentar publicou o vídeo do discurso em suas redes sociais, com a inclusão de fotos de mulheres trans, o que foge à imunidade parlamentar.

Ao analisar o caso, André Mendonça acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que as falas de Nikolas estão cobertas pela imunidade parlamentar, prevista na Constituição, e que cabe à Câmara dos Deputados avaliar eventual quebra de decoro.

Continua após a publicidade

“É de todo conveniente que se prestigie a independência entre os poderes e a própria razão de existir da imunidade parlamentar, como protetora das atividades do Congresso, competindo à respectiva Casa legislativa, via de regra, a apuração da eventual quebra do decoro e punição na esfera política”, decidiu o ministro.

Cabe recurso contra a decisão ao próprio Supremo.

(Agência Brasil)

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner