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Apple remove WhatsApp e Threads na China após ordem de Pequim

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Apple remove WhatsApp e Threads na China após ordem de Pequim

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A Apple removeu nesta sexta-feira, 19, os aplicativos WhatsApp e Threads da loja de apps na China depois de receber ordens do governo chinês, que alegou preocupação com a segurança nacional.

Além dos aplicativos da Meta, o Telegram e o Signal também foram excluídos da loja, de acordo com as empresas de rastreamento de aplicativos Qimai e AppMagic. Os motivos pelos quais os quatro aplicativos estariam causando preocupação em relação à segurança não foram especificados pelas autoridades chinesas.

“Somos obrigados a seguir as leis nos países onde operamos, mesmo quando discordamos”, disse um porta-voz da Apple.

Em agosto do ano passado, a China aprovou uma lei que exige que os aplicativos disponíveis no país se registrem no governo, e os que não seguirem as regras podem ser removidos. O novo regulamento entrou em vigor no dia 1º de abril deste ano e pode estar relacionado com a exclusão dos aplicativos.

Pouco uso

Os aplicativos removidos não eram muito utilizados no país por geralmente serem bloqueados pelo “Great Firewall”, sistema que bloqueia sites e fontes de informação estrangeiras na China, e precisarem ser utilizados através de redes privadas virtuais (VPNs).

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Os quatro aplicativos removidos ainda podem ser instalados em Hong Kong e Macau, e outros aplicativos ocidentais continuam disponíveis em todo o território do país, incluindo Instagram, X, Facebook, YouTube e Messenger.

A remoção dos aplicativos acontece em meio a uma queda de 10% nas vendas de aparelhos da Apple no país durante o primeiro trimestre deste ano, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC. A empresa estadunidense perdeu espaço no país para a concorrência nacional, incluindo Xiaomi, Huawei e OPPO/OnePlus.

Em 2017, a Apple precisou excluir o aplicativo do jornal The New York Times com a justificativa de que violou os regulamentos chineses e, no ano passado, também retirou diversos aplicativos de inteligência artificial semelhantes ao ChatGPT de sua loja de aplicativos na China.

Fonte: Externa

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