Um homem, que não teve a identidade revelada ateou fogo ao próprio corpo do lado de fora da corte onde ocorre o julgamento do ex-presidente americano Donald Trump, nesta sexta-feira, 19, em Nova York, nos Estados Unidos. A emissora americana CNN e a agência de notícias Associated Press informaram que o incidente ocorreu no parque do outro lado da rua do tribunal.
De acordo com a mídia local, ele primeiro jogou vários panfletos para o alto e em seguida tirou algo de uma mochila — não ficou claro qual era o item — e ateou fogo em si mesmo. Algumas pessoas correram em auxílio ao homem, tentando usar um extintor de incêndio para apagar as chamas. Um paramédico também tentou prestar socorro.
Cenas fortes
O homem queimou durante vários minutos diante das câmeras de televisão instaladas do lado fora do tribunal, onde se desenrola o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos Estados Unidos. As imagens são fortes. Autoridades locais disseram que, no entanto, ele sobreviveu. “A vítima está em estado crítico, mas está viva e entubada”, disse a comissária do Corpo de Bombeiros de Nova York, Laura Kavanagh, segundo a agência de notícias Reuters.
Just minutes after the full jury was selected in Donald Trump’s New York hush money criminal trial, someone appears to have set themself on fire outside the courthouse, per CNN’s @thelauracoates. pic.twitter.com/skRj1dXD9t
— The Recount (@therecount) April 19, 2024
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Teorias da conspiração
A polícia acrescentou que o ato, que até recentemente vivia em St. Augustine, cidade na Flórida, não parecia pretender atingir Trump ou outras pessoas envolvidas no julgamento. “No momento, estamos rotulando-o como uma espécie de teórico da conspiração. Partiremos daí”, disse Tarrik Sheppard, vice-comissário do Departamento de Polícia de Nova York, em entrevista coletiva.
A CNN informou que os panfletos espalhados pelo sujeito diziam que “a NYU (Universidade de Nova York) é uma máfia disfarçada”, além de conterem várias alegações de irregularidades contra a universidade. Já a Reuters afirmou que outro panfleto, intitulado “A Verdadeira História do Mundo (Edição de Carnaval Assombrado)”, incluía referências a “bilionários do mal”. As partes visíveis do texto, porém, não mencionavam Trump.