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Câncer de testículo afeta mais os jovens, e costuma ser confundido com ISTs ou traumas; veja sinais

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Câncer de testículo afeta mais os jovens, e costuma ser confundido com ISTs ou traumas; veja sinais

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Embora não seja um dos tipos mais comuns de tumores urológicos quando consideradas todas as idades, o câncer de testículo é o segundo mais prevalente entre todos os tipos de câncer que acometem os homens na faixa de 20 a 34 anos, ficando atrás apenas dos tumores de tireoide. A estimativa é de que afete cerca de 1 em cada 250 pessoas com testículos.

Os testículos, vale lembrar, são glândulas sexuais, em forma de noz, que produzem espermatozoides e o hormônio testosterona. Eles ficam no escroto, que é uma bolsa de pele localizada abaixo do pênis.

Câncer de testículo costuma acometer indivíduos jovens Foto: NanSan/Adobe Stock

Segundo a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS), são diagnosticados em todo o mundo mais de 28 mil novos casos de câncer de testículo até a metade da terceira década de vida da população masculina. Levando em conta todas as faixas etárias – quando os homens são mais acometidos pelos cânceres de próstata, pulmão, colorretal (intestino grosso e reto) e de estômago –, aí o câncer de testículo aparece apenas em 21º lugar, com mais de 72 mil novos casos ao ano no mundo.

Além da idade, a raça merece menção ao analisar a epidemiologia do câncer de testículo, uma vez que os homens brancos têm de cinco a 10 vezes mais risco de desenvolver a doença. A herança genética também deve ser considerada. Outros fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença são infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e diagnóstico prévio desse tipo de câncer – ou seja, homens que tiveram o tumor em um testículo podem desenvolver um novo no outro.

Vale lembrar ainda que esse câncer pode acometer mulheres trans, travestis e pessoas de gêneros não binários.

O comportamento do câncer de testículo varia conforme o seu subtipo. O mais comum, denominado como seminoma, tem crescimento lento e afeta principalmente pessoas na faixa dos 40 ou 50 anos. Já o não seminoma, na maioria dos casos, cresce mais rapidamente do que os seminomas, e acometem principalmente indivíduos entre os 20 e 30 anos.

Os sintomas

Os principais sinais do câncer de testículo são:

  • Nódulo pequeno, duro e indolor
  • Mudança na consistência dos testículos
  • Sensação de peso na bolsa escrotal
  • Dor incômoda no baixo ventre ou na virilha
  • Desconforto no testículo ou na bolsa escrotal
  • Crescimento da mama ou perda do desejo sexual
  • Crescimento de pelos na face e no corpo em meninos muito jovens
  • Dor lombar

Um alerta importante é que, em geral, os homens tendem a associar alterações nos testículos (assim como no pênis) às infecções sexualmente transmissíveis ou traumas na região. Além disso, demoram para ir ao médico.

No entanto, ao perceber alguns sinais e irregularidades nos testículos, é fundamental procurar ajuda especializada de um urologista para investigar as causas das dores e anomalias. Trata-se de uma medida essencial para reduzir o risco de que eventuais células cancerígenas se espalhem, o que tornaria a doença mais difícil de ser tratada.

Vale destacar que esses sintomas podem ocorrer devido a outras condições, mas, de qualquer forma, eles não podem ser negligenciados.

A investigação clínica de um câncer de testículo ocorre por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia ou ressonância da bolsa escrotal, sendo indicado também associar com exame físico e de sangue. A biópsia, feita por um médico patologista, dá o parecer final.

O tratamento é individualizado e pode envolver cirurgia com ou sem necessidade de radioterapia ou quimioterapia, a depender do tipo de tumor e estágio em que for feito o diagnóstico.

A mensagem mais relevante é que a taxa de cura do câncer de testículo pode chegar a até 95%, especialmente quando a doença é identificada no início.

Fonte: Externa

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