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Inter lança no varejo cartão de crédito em dólar, antes restrito ao private | Finanças

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Inter lança no varejo cartão de crédito em dólar, antes restrito ao private | Finanças

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O cartão de crédito internacional já é bastante comum no Brasil, permitindo fazer compras no exterior. Agora, o Inter está trazendo para o varejo um produto que antes ficava restrito ao private (segmento de clientes com mais de R$ 1 milhão). O banco vai oferecer aos 3,5 milhões de clientes da sua conta global um cartão de crédito em dólar.

As compras no exterior utilizando o cartão não terão cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para pagar a fatura, o cliente deve utilizar o saldo da sua Global Account (conta em dólares do Inter). Com bandeira Mastercard, ele estará disponível nas versões virtual e física, e poderá ser adicionado nas carteiras digitais Apple Pay, Google Pay, Samsung Pay e Garmin Pay.

O cartão vai gerar pontos no programa de fidelidade Loop e o banco também tem outros benefícios para os clientes que possuem a conta global, como ingressos e experiências em jogos e eventos no Inter&Co Stadium, em Orlando, entre outros. O Inter possui, ainda, duas salas VIP próprias nos aeroportos de Guarulhos e Curitiba.

Segundo Chalub, dos 3,5 milhões de clientes da conta global, cerca de 300 mil são residentes nos EUA, e cada perfil tem demandas diferentes. “Tem um perfil que economiza dinheiro, manda para a conta em dólar e depois gasta na viagem, com o cartão de débito; tem um perfil que quer diversificar seus investimentos para os EUA; e tem um perfil de consumo com cartão de crédito em dólar, que faz mais viagens. Nós queremos atender todos, de quem manda US$ 1 a quem manda US$ 1 milhão, e nossa plataforma tecnológica nos permite fazer isso”, diz.

Em 2021, o Inter entrou nos EUA com a compra da fintech USend; dois anos depois, adquiriu a YellowFi, e também opera por meio de parceiros. Segundo o diretor, agora o banco está em processo para obter uma licença para abrir uma agência por lá. Não será um ponto de atendimento, mas sim uma extensão do banco no Brasil, que lhe dará mais opções de operação. “Isso vai nos permitir verticalizar algumas operações e ficar mais eficientes.”

Chalub diz que, para quem já é usuário da conta tradicional do Inter, o custo de aquisição de clientes (CAC) para a conta global é zero. Já para os residentes nos EUA, ele é um pouco maior, mas o banco diz que, à medida que as safras vão ganhando maturidade, esse cliente vai consumindo mais produtos e se tornando mais rentável.

“Nós fazemos crédito imobiliário nos EUA, que é algo que está no nosso DNA, e obviamente que o cliente que conta com operação de crédito tem um LTV [“lifetime value”] maior. Mas, mesmo para os outros, temos um custo de servir cada vez mais competitivo e uma oferta ampla de produtos, como o giftcard, os cartões [que geram a taxa do interchange], então vemos nos EUA o mesmo processo que houve nos anos iniciais do Inter no Brasil”, explica Chalub.

Ray Chalub, diretor operacional do Inter nos EUA — Foto: Divulgação

Fonte: Externa

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