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Retratos do Câncer discute avanços e desafios nos cuidados oncológicos

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Retratos do Câncer discute avanços e desafios nos cuidados oncológicos

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27/07/2025 | 00h01

Com mais de 600 mil novos casos previstos para 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer continua sendo um dos principais desafios da saúde pública no Brasil. Ampliar a prevenção, antecipar o diagnóstico, garantir acesso a tratamentos eficazes e incorporar novas tecnologias são desafios centrais que estarão em pauta na 5ª edição do Retratos do Câncer, que acontece em 31 de julho, a partir das 8h30, no Unibes Cultural, em São Paulo, e também poderá ser acompanhado pelos canais digitais do Estadão.

Evento em São Paulo reunirá especialistas e lideranças
da saúde para debater prevenção, inovação e acesso a terapias Foto: Arte Estadão Blue Studio

Realizado pelo Estadão Blue Studio, o evento reunirá especialistas, gestores públicos, representantes da indústria, pesquisadores e líderes de organizações da sociedade civil, que discutirão os caminhos possíveis para enfrentar os gargalos do cuidado oncológico no País e refletirão sobre as tendências que moldam o futuro da oncologia.

Com painéis temáticos e talks exclusivos, a proposta desta edição é promover um debate transversal: da prevenção à equidade no acesso, passando por inovações tecnológicas, sustentabilidade do sistema e a humanização do tratamento.

Panorama nacional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o mundo poderá registrar 35 milhões de novos casos de câncer até 2050, o que representa um salto de 77% em relação a 2022. No Brasil, o envelhecimento da população e a exposição a fatores de risco, como tabagismo, obesidade e poluição, agravam o cenário.

“Estamos em um ponto crítico. Precisamos equilibrar inovação, sustentabilidade e acesso para transformar esse cenário”, afirma Angélica Nogueira, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), que participa do painel de abertura.

Também estão confirmados nomes como Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia; Ana Maria Drummond, diretora do Instituto Vencer o Câncer; Andreia Melo, oncologista e chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Inca; Maria del Pilar Estevez Diz, diretora do corpo clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), entre outros especialistas de destaque da oncologia nacional. A criadora de conteúdo Fabiana Justus vai compartilhar sua experiência pessoal com o tratamento de um câncer hematológico.

Painéis e experiências

A programação inclui quatro grandes painéis: Prevenção, diagnóstico e tratamento: avanços e desafios do Brasil; O futuro do tratamento oncológico: inovação, sustentabilidade e equidade; Cuidados paliativos e qualidade de vida: humanização da jornada oncológica; e Câncer no Brasil: desigualdades e soluções para um acesso equitativo.

Também estão previstas apresentações de iniciativas e experiências de instituições como o Einstein Hospital Israelita, que abordará os desafios para consolidar o Brasil como referência global em oncologia. A Johnson & Johnson trará dados sobre câncer de pulmão e a Novartis conduzirá uma discussão sobre os entraves no acesso a terapias para o câncer de mama pelo SUS.

Um debate que vai além do evento

A discussão terá sequência em um caderno especial publicado no Estadão no dia 8 de agosto. A edição trará a cobertura completa dos painéis, além de conteúdos complementares sobre temas como imunoterapia, uso de inteligência artificial nos diagnósticos, a importância dos cuidados com a saúde mental durante o tratamento e o aumento dos casos entre jovens — questão que ganhou ainda mais destaque após o falecimento da cantora Preta Gil, aos 50 anos, no último dia 20, em decorrência de um câncer colorretal que tratava desde 2023. Ela compartilhou toda a jornada do tratamento pelas redes sociais, ampliando a visibilidade da doença em idade considerada precoce.

Com esse projeto, o Estadão busca não apenas dar visibilidade ao tema, mas também contribuir para um debate informado, plural e propositivo. Uma oportunidade para pensar soluções reais e conjuntas para os grandes desafios da oncologia brasileira.

Fonte: Externa

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