BRAIP ads_banner

Quem é o empresário suspeito de instalar câmera escondida no banheiro de residência em GO

CasaNotícias

Quem é o empresário suspeito de instalar câmera escondida no banheiro de residência em GO

Empresário é preso acusado de instalar câmera escondida em casa alugada em GO
BBB24: finalistas recebem câmera e fazem registros finais na casa; veja
Celular virou ‘chupeta’ para adultos, diz pesquisador; veja sinais de dependência

O empresário Francismar Fernandes da Silva, 36 anos, foi preso na última sexta-feira (19) por suspeita de instalar câmeras escondidas dentro de uma residência em Goiás.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, Francismar colocou uma câmera no banheiro da casa de uma família em Anápolis, município localizado a cerca de 60 km da capital Goiânia. A casa era de propriedade do empresário, mas estava alugada.

De acordo com as investigações, a câmera filmou as pessoas da casa tomando banho ao longo de duas semanas.

A polícia informa que uma adolescente de 16 anos, integrante da família que alugou a casa, flagrou em fevereiro deste ano Francismar dentro do banheiro do imóvel. O empresário fugiu após ser visto.

A garota ficou desconfiada, fez uma busca e localizou a câmera escondida, que estava instalada em uma tomada do banheiro.

O local foi periciado pela Polícia Técnico-Científica, que confirmou a existência do equipamento. Conforme o órgão, a câmera transmitia as imagens em tempo real e era capaz de armazenar os arquivos.

A família disse aos policiais que, logo depois de terem alugado o imóvel, Francismar simulou que precisava tirar algum objeto da residência, quando pediu para usar o banheiro. A polícia acredita que a câmera escondida foi instalada naquela oportunidade.

Segundo a delegada Aline Lopes, o empresário poderá responder pelo crime de registrar cenas de nudez de criança e adolescente, além da invasão da casa. “Como a casa estava alugada, ele não tinha direito de lá entrar. Configura invasão”, declarou.

Francismar Fernandes da Silva é proprietário de uma empresa de energia solar em Anápolis. De acordo com o site da companhia, a empresa fornece “solução completa para implantação de energia solar, seja para baixa ou alta tensão”.

A polícia diz que, pelo fato de o suspeito ser dono de uma empresa de energia solar, possui acesso ao interior de inúmeras residências. Por esse motivo, a corporação acredita que possa haver outras vítimas de crimes semelhantes por parte dele. A empresa existe desde 2016.

Nas redes sociais, a maioria das postagens feitas pelo empresário eram ligadas à atividade profissional dele, com fotos de instalações e equipamentos relacionados à energia solar.

Eventualmente, porém, Francismar postava fotos com a família. A última postagem feita por ele no Instagram, de julho do ano passado, mostra um bebê na praia. Não há confirmação se a criança é filha dele ou se tinha outro tipo de parentesco com ele.

A CNN entrou em contato com a empresa de Francismar para obter um posicionamento sobre o caso, mas ainda não obteve retorno. A reportagem também tenta localizar a defesa do suspeito.

(Publicada por Fábio Munhoz)

 

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner