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O que é bom para aumentar a imunidade e se manter ativo no trabalho | Carreira

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O que é bom para aumentar a imunidade e se manter ativo no trabalho | Carreira

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Mudanças no clima entre uma estação e outra podem acabar fragilizando a saúde do nosso corpo e o expondo, com mais facilidade, a doenças. É neste momento que o sistema de defesa começa a dar sinais que precisa de um reforço, identificando as causas da queda na imunidade e fortalecendo a saúde. Esse reforço na imunidade vai ajudar a manter o bem-estar da pessoa em todas as áreas da sua vida — pessoal e no trabalho — e garantir a vitalidade para o dia a dia.

Enquanto pessoas com uma boa resposta imunitária podem adoecer menos e, mesmo que adoeçam, a resposta do organismo é bem mais efetiva e a recuperação melhor, pessoas com baixa imunidade se tornam mais suscetíveis à doenças e tem recuperação mais lenta, sendo atingidas pelas doenças de forma mais forte, explica Raiff Vasconcelos, alergologista e imunologista do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

“Excluindo as doenças de imunodeficiência primária e adquiridas, que possuem tratamento específico, a base da nossa imunidade é composta por uma boa alimentação, atividades esportivas moderadas e adequadas, bem estar emocional e um bom sono para recuperação”, descreve Vasconcelos.

Porém, não há uma única causa para um sistema de proteção mais frágil. A baixa imunidade pode ter relação com vários fatores, como:

  • Alimentação inadequada, com excesso de alimentos processados e falta de alimentos nutritivos;
  • Estresse, ansiedade e depressão por períodos prolongados;
  • Medicamentos que podem suprimir a imunidade ou uso de corticóides frequentes;
  • Imunodeficiência congênita ou adquirida, como HIV, pacientes que fazem quimioterapia ou radioterapia para tratamento de câncer;
  • Doenças neurológicas crônicas, como demência, alzheimer, parkinson;
  • Doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide;
  • Doenças crônicas, como diabetes, obesidade, crohn;
  • Abuso de álcool e outras drogas;
  • Idade

A idade é um fator importante, explicam os especialistas, porque, a depender da faixa etária, a imunidade funciona de forma mais forte ou mais fraca. Por exemplo, a faixa etária que mais apresenta problemas com a imunidade são os extremos, como crianças pequenas e idosos.

As crianças sofrem mais devido a imaturidade do sistema de defesa que ainda está sendo desenvolvido. Já os idosos passam por perda da resposta imune e diminuição progressiva da imunidade com o decorrer dos anos, explica Roberto Lacerda, alergologista e imunologista.

Como melhorar a imunidade e se “blindar” ou adoecer menos?

Para uma boa imunidade, é preciso “ver a pessoa no total”, explica Jéssica Lisboa, nutricionista que atua na área de longevidade e nutrição integrativa. Segundo ela, é preciso uma alimentação adequada e balanceada, com diversidade de nutrientes, para ajudar a fortalecer o sistema imunológico do corpo.

“Se você deixa faltar algum desses grupos alimentares, raízes, feijão, proteínas de modo geral, carne, peixe, frango, ovos, a conta chega tanto em doenças, quanto na imunidade baixa”, diz.

Alimentos para potencializar a imunidade:

  • Cúrcuma;
  • Pimenta preta, por causa do nutriente piperina, que auxilia na absorção de nutrientes;
  • Frutas com vitamina C, como limão, kiwi, acerola;
  • Alimentos proteicos, como ovos e laticínios, que evitam a fraqueza;
  • Alimentos anti inflamatórios, como alho;
  • Ômega 3, em peixes;
  • Própolis;
  • Feijão, lentilha, grão de bico, fontes de ferro;
  • Alimentos amarelo/alaranjados pela vitamina A, como mamão, manga, melão;

Nos casos de baixa imunidade recorrente, podem ser feitos exames para detectar quais os nutrientes estão em falta no organismo, junto com a análise clínica por um profissional de saúde sobre os sintomas.

Em alguns casos, explica ela, será preciso suplementar alguns nutrientes, por isso, uma avaliação médica é necessária para entender as causas da baixa na imunidade frequente e personalizar a dieta para cada necessidade.

Também é preciso investir em outros fatores, destaca Lacerda, como:

  • Fazer tratamento de prevenção das doenças crônicas, incluindo rinite, sinusite e alergias;
  • Melhorar ingestão de líquidos, como água e suco;
  • Exposição solar diariamente – que garante a vitamina D natural;
  • Atividade física regular, incluindo musculação para adultos e idosos;
  • 6 a 8 horas de sono restaurador;
  • Manter atualização do cartão vacinal, com a imunização para diversas doenças como gripe, pneumonia, hepatites, herpes zoster, dengue, meningites bacterianas, entre outros.

Quando procurar ajuda médica?

Existem dois casos que causam queda na imunidade: baixa imunidade relacionadas a fatores que levam a diminuição da atividade do sistema imunológico e imunodeficiência primária, uma doença genética e congênita. No caso da doença, Vasconcelos explica que há a suspeita, principalmente em crianças, quando elas apresentam sinais de alerta, como:

  • 4 otites ao ano;
  • 2 ou mais infecções pulmonares ao ano;
  • Uso de antibióticos sem efeito;
  • Atraso no desenvolvimento;
  • Infecções intestinais de repetição;
  • Complicações com vacinas do calendário;

Além destes casos, o paciente deve procurar ajuda médica quando apresenta um estresse que não consegue controlar — o que pode afetar a imunidade —, apresentar infecções oportunistas de repetição, como herpes e candidíase, aftas frequentes, gripes que duram mais de 7 dias, queda de cabelo, febres regulares, diarreias frequentes, lesões de pele ou infecções de pele.

Fonte: Externa

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