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O que dizem os principais agregadores de pesquisas eleitorais dos EUA | Mundo

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O que dizem os principais agregadores de pesquisas eleitorais dos EUA | Mundo

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A disputada eleição dos Estados Unidos será definida por poucos milhares de votos em alguns dos sete Estados competitivos do país, um cenário que torna qualquer previsão difícil de ser feita.

A melhor maneira de acompanhar as pesquisas eleitorais do país é através dos agregadores de pesquisa, que utilizam modelos matemáticos para analisar tendências e fazer simulações para se aproximar do resultado que deverá ser divulgado nos próximos dias.

Um dos principais agregadores de pesquisas é o Silver Bulletin, criado pelo estatístico Nate Silver. Ele conseguiu prever os resultados de 49 dos 50 Estados americanos na eleição de 2008 e acertou com precisão acima da média os vencedores dos pleitos de 2012 e 2020.

Segundo o Silver Bulletin, os modelos usados levam em conta “se as pesquisas são realizadas entre eleitores registrados ou prováveis e os efeitos específicos de cada instituto de pesquisa” e também dão maior às “pesquisas mais confiáveis”, utilizando o histórico dos levantamentos para classificar a confiabilidade da pesquisa.

Segundo a previsão final publicada pelo Silver Bulletin na manhã de hoje, Kamala tem 50% de chances de vencer no colégio eleitoral – ou seja, obter 270 ou mais delegados – enquanto Trump tem 49,6% de vencer.

No voto popular a diferença é maior, com 76,2% de chances de vitória de Kamala, ante 23,8% de vitória de Trump. Caso o republicano vença o colégio eleitoral sem vencer no voto popular, repetiria o feito de 2016.

Nos sete Estados-pêndulo – Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Pensilvânia, Nevada e Wisconsin – o Silver Bulletin não vê nenhum candidato com mais de 3 pontos percentuais de vantagem.

Segundo o agregador, Trump é favorito para vencer no Arizona, Nevada, Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia. Já Kamala lidera no Michigan e Wisconsin.

Antes de fundar o Silver Bulletin, Nate Silver fundou o “FiveThirtyEight”, site dedicado a análise política e esportes ligado ao canal “ABC News” que é considerado um dos principais agregadores de pesquisas do país.

Segundo dados do “FiveThirtyEight” publicados hoje, a diferença entre Trump e Kamala continua na margem de erro, com ligeira vantagem da democrata de 1,2 ponto percentual. No colégio eleitoral, a previsão é de que a democrata obtenha 270 delegados, antes 268, o que marcaria a eleição mais acirrada da história americana.

A diferença entre Trump e Kamala é de 2,1 pontos percentuais ou menos em todos os sete Estados-pêndulo. Segundo a “FiveThirtyEight”, Trump atualmente lidera por 2,1 pontos percentuais no Arizona, 0,9 ponto na Carolina do Norte, 0,8 ponto na Geórgia e 0,3 ponto em Nevada. Já Kamala lidera por 1 ponto em Wisconsin e em Michigan. Na Pensilvânia, a vantagem da democrata é de 0,2 ponto.

Kamala também aparece em vantagem no agregador da revista “The Economist”. Segundo o veículo, a democrata conseguiu melhorar seu desempenho nas últimas semanas e ultrapassou Trump nas chances de vitória por pouco mais de 1 ponto percentual.

Outro importante agregador de pesquisas eleitorais é o do “New York Times” (NYT). Pelo levantamento do jornal americano, Kamala tem vantagem de um ponto percentual contra Trump no agregado das pesquisas. Nos Estados-pêndulo Trump lidera por menos de um ponto percentual na Carolina do Norte, Nevada e Geórgia. No Arizona a vantagem do republicano é de 3 pontos percentuais.

O artista David Alcantar faz uma pausa durante uma corrida com sua bandeira “VOTE” no primeiro dia de votação antecipada como parte de seu “Projeto Superman”, que em parte incentiva as pessoas a exercerem seu direito de votar em San Antonio, segunda-feira, 21 de outubro de 2024. — Foto: Eric Gay/AP Photo

Kamala lidera por menos de um ponto percentual em Michigan e Wisconsin enquanto a Pensilvânia está empatada.

Ao contrário dos outros três agregadores de pesquisa anteriores, o RealClearPolitics, um dos mais antigos e tradicionais dos EUA, dá vantagem a Trump em levantamento feito hoje. Segundo o agregador, o republicano tem 48,5% de chances de vitória ante 47,7% de Kamala.

Nos Estados-pêndulo, o cenário divulgado pela RealClearPolitics é similar com o de outros agregadores, com Trump em vantagem de menos de 1,5 ponto percentual em Nevada, Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, e com uma vantagem de 2,8 ponto percentual em Arizona. Kamala tem vantagem de 0,4 ponto e 0,5 ponto em Wisconsin e Michigan, respectivamente.

Fonte: Externa

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