O mercado diminuiu em quase R$ 5 bilhões a sua estimativa para o déficit primário do governo federal deste ano. A projeção saiu de R$ 80 bilhões para R$ 75,088 bilhões. É o que mostra o Prisma Fiscal de março, divulgado hoje pelo Ministério da Fazenda e baseado em estimativas de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos. Os números foram coletados entre 10 de fevereiro e 7 de março.
A estimativa, sempre mediana, de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos para o déficit primário de 2026 também diminuiu, em R$ 3,832 bilhões, de R$ 83,301 bilhões para R$ 79,469 bilhões.
No caso da dívida bruta do governo geral (DBGG), principal indicador do estoque de endividamento público, a projeção do mercado passou de 80,74% para 80,73% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2026, a estimativa variou de 84,9% para 84,89% do PIB.
Por sua vez, a expectativa para a arrecadação federal de 2025 passou de R$ 2,849 trilhões para R$ 2,850 trilhões. No caso das receitas líquidas, a projeção se manteve estável em R$ 2,302 trilhões.
Para 2026, as projeções para essas variáveis ficaram respectivamente em: R$ 3,041 trilhões (contra R$ 3,027 trilhões calculados anteriormente); e R$ 2,457 trilhões (R$ 2,454 trilhões).
Já a projeção para as despesas totais do governo federal variou de R$ 2,383 trilhões para R$ 2,380 trilhões. Para 2026, a estimativa se manteve em R$ 2,451 trilhões na comparação mensal.