BRAIP ads_banner

Os 20 anos do Windows 95 e o museu brasileiro do computador

CasaNotícias

Os 20 anos do Windows 95 e o museu brasileiro do computador

Jornalista Edilma Neiva Ibiapina morre de dengue aos 77 anos
Novela “A Viagem“ volta ao canal Viva 30 anos após sua estreia
Cidade de São Paulo amplia vacinação contra o HPV para jovens entre 15 e 19 anos

O Windows 95 era vendido em lojas especializadas e chegava em uma caixa contendo oito disquetes a serem instalados no PC. Com o Windows 95 as pessoas começaram a armazenar fotografias e gravações e o computador deixou de ser um objeto de uso exclusivo do escritório, entrando para dentro das residências. Um empresário de informática que pesquisa a evolução dos computadores desde 1961, José Carlos Valle, guarda em um galpão, em Itapecirica da Serra, cerca de 125 mil itens entre computadores, programas e peças digitais que ele pretende transformar no Museu do Computador. Para isso ele busca parcerias porque sua proposta é bem ousada e abrange uma viagem no tempo mostrando a evolução não só dos computadores, mas também dos videogames. Por isso admite que classificar o projeto apenas de museu é algo simples demais, “na verdade será uma arena – tech”, afirma.

José Carlos Valle decidiu preservar também os computadores fabricados no Brasil na fase da reserva de mercado, entre 1984 e 1992, quando o país proibia a utilização de tecnologia estrangeira para projetos digitais. A proposta era formar e desenvolver tecnologia brasileira, especializada na montagem microeletrônica de computadores, arquiteturas de hardware, desenvolvimento de software básico e de suporte, entre outros. Mas não havia no país conhecimento suficiente para se desenvolver algo competitivo com o exterior e hoje tudo aquilo que foi fabricado não serve para absolutamente nada. “Até uma máquina de escrever tem, cronologicamente, mais tecnologia que os PCs nacionais da Cobra, Cisco e Sharp colocados à venda nessa fase, mesmo assim preservo para efeito de pesquisa histórica, pois a ideia do museu abrange informação do passado, educação e conhecimento”, avalia o pesquisador digital.

O Museu do Computador por enquanto não está aberto ao público, mas o objetivo é abri-lo o quanto antes. Valle sugere parcerias que vão da doação de máquinas antigas por parte de empresas até financiamentos com base na lei de incentivo a cultura. “Recolher lixo eletrônico para nós é importante porque uma parte vai para o acervo do museu e outra parte nós vendemos e com esses recursos ajudamos na manutenção do projeto”.

Única pergunta que o empresário e curador do Museu do Computador, José Carlos Valle, ainda não pode responder é se o Windows 10 terá alguma chance de no futuro ser tão amado quanto o Windows 95 foi, em sua época. “Essa é uma questão que só o tempo saberá responder”, conclui deixando à disposição dos interessados em parcerias, palestras ou exposições, bem como aos simplesmente curiosos os seus contatos: www.museusdocomputador.org.br ou pelo telefone 11- 4666-7545

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner

COMENTÁRIOS

WORDPRESS: 0
DISQUS: 0