A inteligência artificial generativa está evoluindo em ritmo recorde, enquanto CEOs e tomadores de decisão das grandes empresas ainda estão aprendendo a respeito das oportunidades e dos riscos que a tecnologia oferece para os negócios. O céu é o limite para o que pode mudar na criação de valor das empresas, da estratégia à escala: vendas, experiência do cliente, cibersegurança, entre outros.
Diante de transformações tão rápidas, como tomar hoje decisões ágeis que continuem a fazer sentido no futuro? Termina nesta quinta -feira, 29 de maio, o prazo para quem deseja se preparar para tal desafio. O curso “Foresight, Tech & IA na Sala do Conselho”, que está aberto para inscrições e matrículas neste link e é fruto da parceria inédita entre o Valor, principal jornal de economia e negócios do país, e FDC (Fundação Dom Cabral), uma das dez melhores escolas de negócios do mundo segundo o ranking de Educação Executiva do “Financial Times” 2024.
A formação tem o objetivo de ajudar as empresas nesses desafios e é voltada para CEOs, conselheiros de administração, sócios e executivos C-Level interessados em liderar transformações organizacionais, antecipar tendências e ampliar sua compreensão sobre tecnologias emergentes. A formação será realizada de 2 a 5 de junho de 2025, em módulo único e presencial, no campus da FDC em São Paulo.
“CEOs querem saber se devem agir agora — e, em caso afirmativo, por onde começar. Alguns enxergam a oportunidade de sair à frente da concorrência ao reinventar a forma como o trabalho é realizado com o apoio da inteligência artificial generativa”, alerta a consultoria McKinsey, em relatório, acrescentando que os executivos do alto escalão estão certos em querer avançar com rapidez — mas de forma cuidadosa e intencional. .
‘”As empresas também precisarão avaliar se possuem a expertise técnica, a infraestrutura tecnológica e de dados, o modelo operacional e os processos de gestão de risco necessários para implementar soluções de IA generativa mais transformadoras”, afirma a consultoria.
A tarefa de “antecipar o futuro” para lidar com mudanças rápidas em seus mercados não é fácil. Estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2023 aponta que 75% das organizações não se sentem preparadas para isso. Além disso, 40% dos CEOs ouvidos na pesquisa não acreditam que suas companhias serão economicamente viáveis em uma década se elas não mudarem de rumo e se transformarem.
“O risco de dispersão e perda de foco é permanente, especialmente para posições de atuação estratégica, como conselheiros, CEOs e integrantes do C-Level, que precisam tomar decisões assertivas, em contexto de incerteza”, afirma Gustavo Donato, professor associado da FDC e coordenador técnico do programa.
Afinal, o que é Foresight?
A prática do foresight representa o uso combinado de ferramentas e métodos que capacitam organizações a identificar sinais emergentes e compreender tendências com antecedência, e não se confunde com adivinhação. Trata-se de um conjunto de metodologias que capacitam lideranças a tomar decisões baseadas em como essas mudanças podem evoluir no futuro – por exemplo, por meio da construção de cenários.
“O foresight estratégico parte de duas premissas: que as mudanças não surgem sem aviso e que o futuro não é previsível. Por isso, o melhor que podemos fazer é compreender a variedade de futuros possíveis”, afirma estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
Já a futurista americana Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute e professora de foresight estratégico na Stern School of Business da Universidade de Nova York, diz que combinar estratégia à prática de antecipar tendências do futuro pode ajudar as empresas a “criar uma vantagem competitiva e a proteger-se de disrupções”.
Interação e networking qualificado
Ao final dos três dias da formação exclusiva, os executivos C-Level que participarem do curso terão ampliado sua compreensão das principais transformações tecnológicas e seu impacto na governança, modelos e estratégias de negócios; estarão capacitados a avaliar riscos e oportunidades relacionados à inteligência artificial, cibersegurança e governança de dados; além de terem repertório ampliado e visão crítica para liderar processos de transformação digital, alinhando as tecnologias às melhores práticas de gestão. E tudo isso de forma combinada com a curadoria de conteúdo do Valor.
“Esse curso em parceria com a FDC consolida nosso posicionamento também dentro da oferta de cursos de educação executiva, além da formação de jornalistas”, afirma Fernando Torres, editor-executivo do Valor.
“Nossa contribuição será garantir que os alunos possam aprender com os temas e cases mais atuais do mercado, inclusive com contato direto com executivos e CEOs premiados”, afirma Ligia Guimarães, gerente de produtos educacionais do Valor.
O curso não exige formação prévia em tecnologia e trata de “foresight, tech e IA” de forma orquestrada e experimental, ampliando a compreensão de lideranças de diversos setores sobre tecnologias emergentes, como a inteligência artificial.
“Fazer bom uso do foresight não requer que o profissional seja da área de tecnologia, mas ele precisará acompanhar as transformações e tendências da área, dado que os maiores mercados emergentes são habilitados por tecnologia”, diz Donato.
Mesmo em meio a tantos desafios e da agenda apertada, investir em uma formação em foresight tem se mostrado um diferencial para muitas grandes lideranças dos EUA e Europa, de diferentes setores e backgrounds, e agora o Valor e a FDC trazem essa oportunidade ao mercado local.