BRAIP ads_banner

CasaNotícias

Porta-voz militar de Israel aborda ataque iraniano e possíveis retaliações

EUA preveem ataque do Irã contra Israel, mas esperam não entrar na guerra
“Está claro que Israel responderá ao ataque do Irã“, diz chanceler britânico
EUA destruíram mais de 80 drones do Irã e Iêmen durante ataque a Israel, diz Comando Central

Em entrevista à CNN, o porta-voz militar de Israel, Jonathan Conricus, comentou sobre o ataque iraniano contra Israel e as possíveis retaliações.

Conricus afirmou que o ataque do Irã, envolvendo cerca de 300 mísseis e drones, não foi bem-sucedido, já que 99% dos projéteis foram interceptados. Apenas uma garota ficou ferida no sul de Israel, resultando em poucos danos.

Tempo para estratégia

Segundo o porta-voz, esse cenário dá bastante tempo ao Gabinete de Guerra de Israel para pensar em uma boa estratégia de resposta. Ele ressaltou a importância de coordenar com os Estados Unidos e outros aliados, de forma a não prejudicar os interesses americanos.

Conricus também destacou que, apesar da conquista tática, a principal questão ainda é a situação em Gaza, onde reféns estão presos há 190 dias. Ele sugeriu que Israel pode voltar a focar nessa questão urgente com o Hamas após a operação bem-sucedida contra o Irã.

Pressão sobre Netanyahu

Questionado sobre a pressão que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta devido a questões nacionais, como a luta em Gaza e na fronteira com o Hezbollah no Líbano, Conricus avaliou que, por enquanto, não parece haver uma pressão significativa do público israelense para uma resposta imediata.

Ele explicou que, durante a reunião do Gabinete de Segurança, apenas dois ministros votaram contra autorizar Netanyahu, Benny Gantz e Youav Galant a tomar uma decisão sobre a resposta, o que pode resultar em não haver uma reação imediata. Conricus acrescentou que os elementos mais radicais no gabinete estão agora irrelevantes para a tomada de decisão.

Significado do ataque iraniano

Conricus considera o ataque iraniano diretamente de seu território um momento divisor de águas. Segundo ele, o Irã “saiu das sombras” e não utilizou a conveniência de seus aliados, como costumava fazer. Nas leis da guerra, se um país é atacado, precisa retaliar, caso contrário, abre as portas para novos ataques.

O porta-voz israelense acredita que os iranianos estavam cientes das consequências de atacar diretamente de seu território, o que pode forçar Israel a retaliar em solo iraniano. Ele questionou qual a estratégia de Israel: apenas uma resposta contra alvos iranianos, diminuir as atividades terroristas regionais do Irã ou lidar com o programa nuclear iraniano.

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner