A chamada inflação na “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, teve alta de 1,28% em junho, frente a maio, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, os preços tinham subido 0,36% frente ao mês anterior (dado revisado a partir de alta de 0,45%).
Ainda de acordo com o IBGE, 19 das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em junho ante maio.
O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.
A taxa na indústria de transformação ficou em 1,27% em junho, ante 0,64% em maio (dado revisado de alta de 0,74%).
Já o IPP da indústria extrativa foi de 1,61% em junho, após queda de 4,98% em maio (dado inalterado, sem revisão).
De acordo com o IBGE, o setor de alimentos foi o de maior destaque na composição do IPP em junho, na comparação com maio. Somente essa atividade foi responsável por 0,36 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,28% da indústria geral.
Além disso, outras atividades que também sobressaíram, na formação do IPP de junho, foram outros produtos químicos, com 0,31 p.p. de influência; metalurgia (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (0,08 p.p.)
Já entre as grandes categorias econômicas, houve aumentos, em junho ante maio de 1,21% de variação em bens de capital (BK); de 1,85% em bens intermediários (BI); e de 0,46% em bens de consumo (BC). No caso de bens de consumo, houve elevações de preços em bens de consumo duráveis (0,20%), e de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (0,52%).
