Olhar para a pessoa de forma integral, e não só para a doença. Nunca esta abordagem foi tão necessária na medicina, especialmente quando se fala de pacientes oncológicos. A jornada de quem enfrenta um câncer pede tratamento humanizado e personalizado, recorrendo às novas terapias e tecnologias de ponta.
No Brasil, é possível ter acesso aos melhores tratamentos, que utilizam processos mais assertivos e minimamente invasivos, provocando menos efeitos colaterais e permitindo melhor qualidade de vida ao paciente. No Einstein Hospital Israelita, terapias avançadas, que já vinham sendo usadas para alguns tipos de tumor, têm cada vez mais seu uso ampliado.
É o caso da técnica de perfusão isolada, agora usada no tratamento do câncer de pâncreas – uma novidade na América Latina. “Ela permite injetar altas concentrações do quimioterápico apenas no órgão atingido, garantindo mais eficácia, reduzindo a toxicidade e melhorando a sobrevida do indivíduo”, explica Rodrigo Gobbo, diretor do Centro de Medicina Intervencionista do Einstein.
O hospital também incorporou recentemente a crioablação percutânea – congelamento controlado de tecidos para destruir tumores – para o tratamento de câncer de mama inicial. O foco são pacientes com maior risco de passar por uma cirurgia, oferecendo uma alternativa com menor impacto.
Crioablação de mama: técnica congela os tecidos de maneira controlada. Assim, destrói as células tumorais, preservando a parte sã Foto: Fábio H. Mendes/Divulgação/ Einstein
“O Einstein, por meio da sua pesquisa e inovação, está sempre em busca das melhores soluções em Oncologia, sem nunca perder o nosso principal objetivo: melhorar a qualidade de vida do paciente”, diz Sidney Klajner, presidente do Einstein.
Referência dentro e fora do Brasil em Oncologia, o hospital tem infraestrutura de última geração, corpo clínico altamente qualificado e centro integrado, garantindo tratamentos personalizados e menos invasivos com olhar humanizado. O Einstein foi reconhecido pelo ranking World’s Best Specialized Hospitals, da revista Newsweek, como o melhor hospital em Oncologia da América Latina e o 19º melhor do mundo.
“Temos à disposição o grupo de profissionais mais reputados do País, que envolve médicos, enfermeiros e nutricionistas, entre outros, o que permite que o indivíduo experimente uma excelente jornada, da prevenção à reabilitação”, diz Fernando Maluf, oncologista do Einstein.
Testes genéticos permitem classificar os tumores por perfil molecular e direcionar tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. O Einstein também foi precursor ao trazer ao Brasil a PET-ressonância, o que impulsionou o desenvolvimento de terapias teranósticas, que combinam diagnóstico e tratamento em uma única abordagem. “O Einstein sempre busca acompanhar os maiores centros de Oncologia do mundo com novas terapias”, observa Oren Smaletz, oncologista clínico do hospital.
Toda essa estrutura ganhará ainda mais força com o novo Centro de Cuidados e Terapias Avançadas em Oncologia e Hematologia, que será inaugurado em 2027, em São Paulo. Ali o tratamento personalizado será expandido. “Todos os pacientes receberão tratamento baseado na sua assinatura molecular, o que significa que os médicos poderão criar uma jornada personalizada para cada um, baseada nas suas características pessoais”, conta Nam Jin Kim, diretor de Oncologia do Einstein.
O complexo terá 191 leitos e 43 salas de quimioterapia e abrigará protocolos e pesquisas da área, incluindo as com células CAR-T e NK. Além disso, também focará em expandir o uso de inteligência artificial (IA). “Aqui dispomos de excelência em todas as áreas, além de contar com a melhor tecnologia disponível. Ter todos os itens de alta qualidade reunidos faz toda a diferença para os pacientes”, afirma Rafael Kaliks, oncologista do Einstein.
Acesso também no sistema público
Não há como falar em avanços em Oncologia no Brasil sem discutir como ampliar o acesso ao que há de melhor em diagnóstico e tratamento. Grande parte do trabalho feito pelo Einstein considera levar o acesso a essas terapias também para o sistema público.
É o caso de terapias com células CAR-T, tecnologia capaz de “ensinar” o sistema imunológico a combater o tumor, e um dos grandes avanços hoje contra cânceres hematológicos. Por meio de um projeto de pesquisa que faz parte do Proadi-SUS, o Einstein desenvolve as células em laboratório e trata pacientes do sistema público. Mais de 25 pacientes já receberam células CAR-T produzidas pelo Einstein. “Isso demonstra nosso compromisso com a equidade no acesso à inovação, tanto para pacientes do sistema privado quanto do público”, afirma Nelson Hamerschlak, coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Einstein.
O Einstein também gere o Hospital Municipal Gilson de Cássia Marques de Carvalho, que se tornou referência em Oncologia entre os hospitais municipais do País. A unidade está se estruturando para participar de pesquisas clínicas, viabilizando a inclusão de pacientes do SUS em estudos clínicos. Em junho, ele se tornou o primeiro hospital público no Brasil a receber a certificação do Programa QOPI, da Asco, que reconhece práticas ambulatoriais de excelência.
O Einstein está sempre em busca das melhores soluções semperder o principal objetivo: melhorar a qualidade de vida do paciente”
Sidney Klajner,presidente do Einstein