Senegal, Palau e Sudão têm as economias que mais devem crescer em 2025, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada no último trimestre de 2024, que leva em consideração a variação percentual do Produto Interno Bruto (PIB) real.
“Se o país atrair investimentos, a tendência é que quanto mais pobre ele seja, mais ele vai crescer. Isso porque uma fábrica e estradas em um país que não tem nada têm impacto brutal e aumenta a produtividade. Além disso, crescimento é taxa de um ano após o outro. Se sua base é pequena, qualquer incremento faz com que cresça mais”, explica o Leonardo Welles, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EESP).
Isso também ajuda a entender por que os Estados Unidos não estão entre as 50 economias que mais devem crescer em 2025, segundo o FMI. O fundo projeta crescimento de 2,2% para o primeiro ano do segundo governo Donald Trump, com PIB real estimado em US$ 30,33 trilhões em 2025.
“Por trás dos dados do PIB, existem décadas e séculos de crescimento econômico. Os Estados Unidos, nos séculos XIX e XX, eram o país que mais crescia no mundo”, acrescenta Welles.
A projeção de crescimento do PIB do Brasil é de 2,2% em 2025. No ranking geral, o país aparece em 151º lugar, com valor de US$ 2,3 trilhões.
Veja o ranking das 50 economias que mais deverão crescer em 2025:
- Senegal – 9,3% (PIB real de US$ 37,8 bi)
- Palau – 8,5% (PIB real de US$ 353 mi)
- Sudão – 8,3% (PIB real de US$ 29,9 bi)
- Uganda – 7,5% (PIB real de US$ 62,9 bi)
- Macao SAR – 7,3% (PIB real de US$ 59,2 bi)
- Nigéria – 7,3% (PIB real de US$ 21,9 bi)
- Butão – 7,2% (PIB real de US$ 3,5 bi)
- Mongólia – 7,0% (PIB real de US$ 27,2 bi)
- Zâmbia – 6,6% (PIB real de US$ 31,8 bi)
- Índia – 6,5% (PIB real de US$ 4,27 tri)
- Benim – 6,5% (PIB real de US$ 23 bi)
- Etiópia – 6,5% (PIB real de US$ 120,9 bi)
- Ruanda – 6,5% (PIB real de US$ 14 bi)
- Costa do Marfim – 6,4% (PIB real de US$ 95,4 bi)
- Filipinas – 6,1% (PIB real de US$ 507,6 bi)
- Vietnã – 6,1% (PIB real de US$ 506,4 bi)
- Djibouti – 6,0% (PIB real de US$ 4,6 bi)
- Georgia – 6,0% (PIB real de US$ 35,9 bi)
- Tanzânia – 6,0% (PIB real de US$ 85,4 bi)
- Zimbábue – 6,0% (PIB real de US$ 36,9 bi)
- Burkina Faso – 5,8% (PIB real de US$ 23,5 bi)
- Camboja – 5,8% (PIB real de US$ 51,1 bi)
- Gâmbia – 5,8% (PIB real de US$ 3 bi)
- Libéria – 5,8% (PIB real de US$ 5 bi)
- Guiné – 5,7% (PIB real de US$ 27,2 bi)
- Uzbequistão – 5,7% (PIB real de US$ 127,4 bi)
- Togo – 5,3% (PIB real de US$ 10,4 bi)
- Botsuana – 5,2% (PIB real de US$ 22,1 bi)
- Indonésia – 5,1% (PIB real de US$ 1,94 tri)
- Emirados Árabes Unidos – 5,1% (PIB real de US$ 568,5 bi)
- Argentina – 5,0% (PIB real de US$ 574,2 bi)
- República Democrática do Congo – 5,0% (PIB real de US$ 79,2 bi)
- República Dominicana – 5,0% (PIB real de US$ 135,5 bi)
- Guiné-Bissau – 5,0% (PIB real de US$ 2,3 bi)
- Quênia – 5,0% (PIB real de US$ 116,6 bi)
- Quirguistão – 5,0% (PIB real de US$ 17,3 bi)
- Armênia – 4,9% (PIB real de US$ 26,5 bi)
- Nepal – 4,9% (PIB real de US$ 47,8 bi)
- Guiné Equatorial – 4,8% (PIB real de US$ 12,9 bi)
- Cabo Verde – 4,7% (PIB real de US$ 2,9 bi)
- Maldivas – 4,7% (PIB real de US$ 7,6 bi)
- Arábia Saudita – 4,6% (PIB real de US$ 1,13 tri)
- Cazaquistão – 4,6% (PIB real de US$ 306,6 bi)
- Madagascar – 4,6% (PIB real de US$ 18,1 bi)
- China – 4,5% (PIB real de US$ 19,53 tri)
- Bangladesh – 4,5% (PIB real de US$ 482,8 bi)
- Serra Leoa – 4,5% (PIB real de US$ 7,8 bi)
- Tajiquistão – 4,5% (PIB real de US$ 14,1 bi)
- Gana – 4,4% (PIB real de US$ 75,7 bi)
- Malásia – 4,4% (PIB real de US$ 488,2 bi)