BRAIP ads_banner

Alerta: mais de 520 mil tentativas de golpe registradas; conheça os principais e como evitá-los | Finanças

CasaNotícias

Alerta: mais de 520 mil tentativas de golpe registradas; conheça os principais e como evitá-los | Finanças

Anvisa faz alerta sobre tentativa de golpe com e-mail falso
Idosos com HIV: número de casos quadruplica em uma década, e médicos fazem alerta
Frágil progresso no combate às mortes maternas é ameaçado com cortes dos EUA na saúde, alerta OMS

O golpe do WhatsApp é a abordagem mais aplicada por criminosos em clientes dos bancos brasileiros em 2024, segundo um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgado nesta semana.

De acordo com dados da Federação, publicados na última segunda-feira (14), os golpes feitos por canais eletrônicos e cartões de débito cresceram 17% no ano passado, alcançando R$ 10,1 bilhões.

Os golpes bancários mais aplicados no Brasil

Posição Tipo de Golpe Reclamações
1 Golpe do WhatsApp 153 mil
2 Falsas vendas 150 mil
3 Falsa central 105 mil
4 Phishing (Pescaria digital) 33 mil
5 Falso investimento 31 mil
6 Troca de cartão 19 mil
7 Envio de falso boleto 13 mil
8 Devolução de empréstimo 8 mil
9 Mão fantasma 5 mil
10 Falso motoboy 5 mil

Como resposta às tentativas criminosas, a Febraban afirma que foram investidos cerca de R$ 5 bilhões em segurança e prevenção a fraudes e crimes cibernéticos. Veja a seguir uma análise detalhada sobre as características de cada golpe e como evitá-lo.

Acontece quando os fraudadores tentam clonar em outro aparelho a conta de WhatsApp da vítima. Os golpistas entram em contato e fingem ser do Serviço de Atendimento ao Cliente de algum site de vendas ou de empresa que o usuário tem cadastro.

Então, dizendo se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro, solicitam o código de segurança que o WhatsApp envia sempre que é instalado em um novo dispositivo.

Para se proteger da clonagem, a Febraban indica habilitar, no próprio aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas”, que cadastra uma senha que é pedida periodicamente pelo WhatsApp.

Fraudadores criam páginas falsas que se passam por e-commerces, além de perfis de lojas em redes sociais, e enviam promoções inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp.

Para evitar este tipo de golpe, é preciso estar atento à diferença de preços entre o que é praticado no comércio comum e o que está sendo anunciado no WhatsApp, além de verificar se há fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados inesperados, se a loja oferece poucas opções de pagamento e se o perfil do e-commerce é recente na rede social.

Golpe da falsa central telefônica/falso funcionário

Neste golpe, o criminoso se passa por um funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo e afirma que há algum problema na conta ou que é preciso atualizar os dados cadastrados. Assim, ele solicita os dados pessoais e financeiros do usuário e orienta a realização de transferências para regularizar os falsos problemas na conta ou no cartão.

A orientação da Febraban é “sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados”. Segundo a Federação, os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, ou ainda que o cliente realize transferências ou pagamentos alegando estornos de transações.

No Phishing, o fraudador tenta obter dados pessoais da vítima, geralmente por mensagens, e-mails e páginas falsas que levam o usuário a clicar em links suspeitos ou revelar informações pessoais.

Para não cair neste golpe, a orientação é nunca clicar em links recebidos por mensagens, além de manter o sistema operacional e antivírus sempre atualizados.

Golpe do falso investimento

Ocorre quando grupos fraudulentos criam sites de empresas de fachada e perfis em redes sociais para atrair as vítimas e convencê-las a fazerem depósitos lucrativos e rápidos. Às vezes, chegam a pagar algum valor para o usuário e pedem que façam investimentos baixos no início, para ganhar credibilidade. Depois, quando conseguem um alto montante, desaparecem.

Para se proteger, a orientação é desconfiar de promessas de ganhos muito acima do que é comum no mercado. “Pesquise e verifique se a instituição é autorizada a operar e procure informações sobre sua atuação. Desconfie se houver insistência para fechar rapidamente algum negócio com a alegação de que irá perder uma oportunidade”, recomenda a Febraban.

Golpe da troca de cartão

Acontece quando fraudadores trabalham como vendedores e gravam quando a vítima digita a senha na maquininha de compra. Depois trocam o cartão ao devolvê-lo.

Para evitar estes casos, é necessário sempre verificar o valor da compra na tela, conferir se o cartão devolvido é o correto e não entregá-lo para o atendente inserir na maquininha.

Golpistas falsificam boletos e colocam os próprios dados bancários para ganhar o valor do pagamento.

Para se proteger, verifique se os dados (CPF ou CNPJ) do beneficiário e emissor do boleto são iguais aos que aparecem no canal utilizado para pagamento. Se a conta em questão não pertencer ao beneficiário correto, não conclua a operação. Em caso de dúvidas, entre em contato com o SAC da empresa.

Golpe da devolução do empréstimo

Com os dados do cliente, o criminoso contrata um empréstimo em alguma instituição financeira indicando a conta verdadeira da vítima para recebimento. Depois, entram em contato com o usuário e pedem a devolução da quantia para anular o empréstimo.

Ao receber uma ligação ou mensagem desse tipo, a Febraban orienta falar com o banco pelos canais oficiais e recomenda, também, nunca transferir dinheiro para contas de pessoas ou empresas desconhecidas.

O golpista entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco e afirma que a conta foi invadida ou clonada, e que há movimentações suspeitas. Informa, ainda, que enviará um link para a instalação de um aplicativo que vai solucionar o problema. Com a instalação, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular da vítima.

“Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais e de um outro telefone para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta”, orienta a Febraban.

Neste golpe, o criminoso liga para a vítima, fingindo ser um funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, sendo necessário o bloqueio. Para isso, o golpista afirma que o cliente deve cortar o cartão ao meio e solicitar um novo, mas pede que antes a senha seja digitada no telefone e entregue, por segurança, a um motoboy que irá buscar o cartão para uma perícia.

O problema é que com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar transações.

A Febraban indica que nenhum banco pede o cartão de volta ou envia pessoas para retirar o cartão na casa dos clientes. O recomendado é desligar o telefone e ligar de outro aparelho para o banco, para verificar se realmente houve algum problema.

Fonte: Externa

BRAIP ads_banner