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Saiba como se proteger do VSR

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Saiba como se proteger do VSR

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18/07/2025 | 18h26

Com a chegada do inverno, cresce a preocupação com doenças respiratórias. Enquanto a atenção costuma se voltar à Influenza e à Covid-19, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) também merece destaque, especialmente entre pessoas acima de 60 anos.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o VSR foi responsável por 45% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na última quinzena de junho, sendo o segundo maior causador de óbitos relacionados no período.

A desinformação leva muitos a confundir o VSR com resfriados, por conta de sintomas como coriza, tosse, febre e mal-estar Foto: Getty Image

Embora associado a bebês e crianças, o vírus também representa risco para idosos, sobretudo naqueles com DPOC, doenças cardíacas e imunossuprimidos. “Na maioria dos casos, o vírus causa uma infecção em adultos que não requer hospitalização. No entanto, em pessoas com condições crônicas, pode levar a complicações graves como pneumonia, necessitando internação”, explica Paula Peçanha, infectologista do Hospital São Paulo e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Edmundo Vasconcelos.

A desinformação leva muitos a confundir o VSR com resfriados, por conta de sintomas como coriza, tosse, febre e mal-estar. Como os testes laboratoriais são raramente realizados e não há tratamento específico para a maioria das infecções virais, muitos pacientes não recebem o diagnóstico correto.

Por que o inverno é crítico

Vírus respiratórios tendem a circular mais nos meses frios. “Além da sazonalidade do vírus, que realmente aumenta nesta época do ano, as temperaturas mais baixas fazem com que fiquemos mais aglomerados, aumentando a chance de transmissão daqueles vírus que passam por gotículas de tosse ou espirro – caso do VSR”, explica o pneumologista pediátrico Eduardo Rosset.

O ar seco também contribui, ressecando as mucosas das vias aéreas e facilitando a entrada do vírus. Estratégias de higiene e distanciamento, popularizadas na pandemia de Covid-19, continuam eficazes para prevenir o VSR.Vacinação e diálogo médico

Sem tratamento antiviral específico, a prevenção é fundamental — e a vacinação é uma estratégia importante. Ainda: manter o diálogo com os médicos é essencial para quem tem mais de 60 anos e condições crônicas. A consulta médica permite esclarecer dúvidas sobre a vacinação e reforçar medidas preventivas, especialmente porque muitos pacientes só procuram ajuda quando os sintomas já estão avançados. Já os cuidadores devem ter atenção redobrada. Crianças doentes, por exemplo, devem evitar contato próximo com idosos. Quando o isolamento não for possível, o uso de máscara, a higienização das mãos e ambientes ventilados são fundamentais.

Guia prático: sintomas e sinais de alerta

Sintomas iniciais (podem parecer resfriado):

• Coriza

• Tosse seca ou produtiva

• Febre baixa a moderada

• Mal-estar geral

• Dor de garganta leve

Sinais de alerta que exigem atenção médica:

• Dificuldade respiratória ou falta de ar

• Febre alta e persistente

• Tosse que piora

• Dor no peito

• Piora de doenças crônicas

• Fadiga extrema

• Sinais de desidratação

Medidas preventivas essenciais

Para o dia a dia:

• Lavar as mãos com frequência

• Evitar tocar o rosto com mãos sujas

• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar

• Manter distância de pessoas com sintomas

• Limpar superfícies frequentemente

• Ficar em casa ao apresentar sintomas

Para cuidadores de grupos de risco:

• Se possível, evitar que crianças doentes tenham contato com idosos

• Quando o isolamento não for possível, usar máscara

• Higienizar as mãos com maior frequência

• Manter ambientes bem ventilados

Em ambientes coletivos (casas de repouso):

• Manter ambientes ventilados sempre que possível

• Evitar aglomerações

• Organizar horários de refeições para reduzir concentração de pessoas

• Aumentar distanciamento entre as pessoas

• Implementar protocolos de identificação precoce de sintomas

Fonte: Externa

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